segunda-feira, dezembro 19, 2016

Aqui estou Maria



Entramos na recta final do Advento, do tudo ou nada!...
É sempre Deus quem decide manifestar-se e coloca-nos na condição de O conhecer e de O encontrar. É sempre Ele O mais interessado em estabelecer diálogo connosco, enquanto da nossa parte revelamos distracção ou incapacidade de reconhecer a Sua existência e os seus dons. Deus escolhe sempre o que parece ser insignificante aos olhos dos homens, mas é Ele quem projecta e propõe, dá o primeiro passo; cada chamamento traz consigo uma missão: Maria não é apenas uma criança mas uma mulher escolhida para ser, através do Filho de Deus, Mãe de toda a Humanidade. Ela será a nova Eva, aquela que, ao contrário da primeira, será obediente em tudo à vocação recebida. Deste modo, Maria encontra e deixa-se encontrar. O Anjo Gabriel é portador de uma Palavra que não é apenas discurso, mas é uma força que transforma o coração e imprime uma marca na sua existência; daí o significado do seu nome Força de Deus. Deus deseja a nossa participação no seu desígnio de salvação. Até que ponto me deixo interpelar por esta Força de Deus, que me chama e quer revelar uma missão.


quarta-feira, dezembro 07, 2016

Maria Imaculada


Uma Luz importante no nosso caminho
Todos os anos celebramos uma grande festa no dia 8 de Dezembro: a Imaculada Conceição de Nossa Senhora. Esta expressão quer lembrar-nos que Maria nasceu à perfeita imagem de Deus, sem qualquer falta, sem pecado. Desde o seu nascimento, Deus a protegia. Deus amava-a como a todas as crianças da terra, ricas ou pobres, doentes ou saudáveis. Mas além disso, Deus contava com Ela para que pudesse um dia ser a Mãe de Jesus. Assim Maria foi uma menina como as outras, uma mulher comum do seu tempo. Vivia atenta à Palavra de Deus, pondo-a em prática. Pode dizer-se que deixava irradiar perfeitamente nela o amor que Deus lhe tinha.
Maria quer partilhar com quem ama, a alegria que lhe vai no coração: Deus fez nela coisas maravilhosas! É uma atitude natural para os cristãos. A nossa fé não é uma prisão nem uma obrigação. É uma resposta de alegria às maravilhas que Deus faz nas nossas vidas. Por isso, hoje é dia de partilhar com alegria. De dizer aos outros o que nos vai no coração. Não tenhamos medo se não encontrarmos as palavras certas, o importante é comunicar, fazer como Maria. Dizer que Deus não é uma ideia abstracta: é uma presença no meio de nós que dé um sabor novo à nossa vida. QUE MUDA TUDO!

Senhor Deus, ajuda-me a aprender como Maria a escutar a Tua palavra. Ela escutava aTua palavra, guardava-a no coração ao ponto de se fazer carne na pessoa de Jesus. Ajuda-me a meter Jesus no centro da minha vida.






sábado, setembro 10, 2016

A alegria de ser cristão


A alegria e o gozo de viver a Palavra de Deus são caracteristicas próprias de um cristão adulto.
Há diversos tipos de alegria, diversos graus. Mas só se pode falar em alegria no sentido pleno quando a pessoa sente que o melhor de si mesmo, das suas capacidades, dos seus desejos se realiza. Há alegria quando encontramos algo profundamente amado.
De acordo com este ensinamento de S. Tomás de Aquino, e vendo as potencialidades desta afirmação o Papa Paulo VI, na exortação apostólica Gaudete in Domino, afirma que o ser humano não só pode sentir e experimentar as alegrias humanas quando está em contacto e comunhão com a natureza e com a humanidade, mas também pode atingior o grau mais elevado de felicidade que é a alegria da comunhão com Deus. Aí, o ser humano conhece a alegria e a felicidade espiritual quando o seu espirito entra em comunhão com deus, conhecido e amado como que de melhor a vida nos traz. A alegria verdadeira não provém dos prazeres efémertos nem das certezas do mundo, mas sim da vida espíritual, pois é um fruto do Espírito.
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Alegria Cristã
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A alegria cristã não é apenas um estado psicológico. É por sua essência uma participação espíritual da alegria insondável - simultaneamente divina e humana - do Coração de Deus. Através da oração pode experimentar-se mais profundamente esta grande alegria: cada cristão sabe que vive de Deus, para Deus e em Deus. E ninguém é excluído deste chamamento universal à felicidade, na sua vida concreta. É a partir da vida no espírito, que os discípulos de Jesus Cristo são chamados a participar da alegria de Deus, alegria essa que se fundamenta na participação no amor que há na Trindade. Jesus quer, que cada um de nós sinta dentro de si a mesma alegria que Ele sente: "Eu revelei-lhes o Teu nome, para que o amor com que Tu Me amaste esteja neles e Eu também esteja neles" (Jo 17, 26)
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O caminho das Bem - Aventuranças
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Estar dentro do amor de Deus é uma possibilidade que se realiza nesta vida concreta, através da opção pelas coisas do Reino. Claro que pode obrigar a um caminho dificil, mas é o único que leva à verdadeira alegria: o caminho das Bem - aventuranças.
As "Bem - Aventuranças traçam a imagem de Cristo e descrevem sua caridade: exprimem a vocação dos fiéis associados à glória de Sua Paixão e Ressurreição: iluminam as acções e atitudes caracteristicas da vida cristã; são promessas paradoxais que sustentam a esperança nas rtibulações; anunciam as bênçãos e recompensas já obscuramente adquiridas pelos discípulos; são iniciadas na vida da Virgem Maria e de todos os santos. Convém ter presente que a alegria do Reino feita realidade, não pode brotar senão da celebração conjunta da morte e ressurreição do Senhor. É o paradoxo da condição cristã que tem em Jesus Cristo o seu esclarecimento. À luz do novo Adão, os sofrimentos e dificuldades não são iluminados, mas adquirem um novo sentido, porque há a certeza de participar na redenção realizada por Jesus Cristo e participar da Sua Glória. O cristão, por muitas dificuldades que enfrente, desde que esteja inserido na comunhão de amor Trinitário, sente sempre a alegria divina, pois participa do amor de Deus. Esta consciência leva-o a ser sal e luz do mundo, anunciando a Boa Nova com alegria. Deste modo não sucumbirá à falta de fervor, que se manifesta no cansaço, acomodação, desinteresse e desilusão. Antes se revigora continuamente com verdadeiro fervor espiritual.
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Video: O Mesmo Céu
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Abraço fraterno!
Arménio Rodrigues

sábado, fevereiro 13, 2016

Quaresma - PRATICA A MISERICÓRDIA


Quaresma - PRATICA A MISERICÓRDIA

A misericórdia não é apenas uma emoção, um frémito interno, frente ao sofrimento alheio: ela nasce como ressonância aguda do sofrimento do outro dentro de mim, mas depois torna-se ética, práxis e virtude, a maior virtude, como dirá São Tomás. E tem razão o Papa Francisco quando diz que «a misericórdia de Deus não é uma ideia abstrata, mas uma realidade concreta, com que Ele revela o Seu amor, como o de um pai e o de uma mãe que se comovem pelo próprio filho, até ao mais íntimo das suas vísceras” (MV, nº6). E por isso, falamos em «obras», que supõem ação, atitude, movimento de saída de si mesmo ao encontro do outro.

Desde a sua formulação básica e inspiradora, no texto fundamental, alusivo ao Juízo final, em Mt.25,31-46, até chegar, pelo século XII, à sua formulação, em dois setenários, como as duas faces da mesma moeda (a pessoa humana) onde está inscrita a imagem de Deus, as 14 obras de misericórdia apresentam-se ao cristão, não como algo acessório ou facultativo, mas como expressão essencial e concreta do amor a Jesus, nos mais pobres, com quem Ele se identifica: «foi a Mim, que o fizeste» (Mt.25,40). 

A tradição das obras de misericórdia encontra, hoje, portanto, uma renovada atualidade, precisamente no fazer-se memória do essencial, e de um essencial que corre o risco de se perder: ou seja, o facto de a caridade ser encontro de rostos, discernimento concreto das necessidades do corpo e da alma, história quotidiana, gesto e palavra, capacidade de relação, de escuta e de atenção.
Ela pede ao homem que tome a seu cargo quem é necessitado, que tome a sério o sofrimento do outro, e afirma que o homem é homem se acredita na humanidade do outro, mesmo que esta esteja ferida ou diminuída, e se ousa fazer ao outro aquilo que gostaria que lhe fizessem a si. É o que acontece com o samaritano da parábola, que faz tudo o que está ao seu alcance para aliviar concretamente os sofrimentos do homem deixado moribundo à beira do caminho (Lc.10,29-37).
Insistimos, portanto, neste imperativo «pratica a misericórdia», porque a misericórdia, segundo a linguagem bíblica deve ser feita. «Vai e faz o mesmo tu também» (Lc.10,37), diz Jesus ao doutor de lei a quem apresentou a parábola do samaritano. De Jesus, que realiza curas, diz-se «faz tudo bem feito» (Mc.7,27; At.10,38). No juízo final (Mt.25,31-46),donde se recolhem a maior parte das obras de misericórdia corporais, o que distingue os bem-aventurados dos malditos é precisamente o «fizestes» ou o «deixastes de fazer».

“Todo o discípulo, portanto, conhece a vontade de Deus, expressa por Jesus: «prefiro a misericórdia ao sacrifício» (Mt.12,7; e também sabe como deve querê-la e praticá-la: seguindo as pegadas de Jesus e aprendendo com Ele, manso e humilde de coração”
E, por isso, não basta, pura e simplesmente “praticar” a misericórdia, como mero exercício voluntarista, mas é preciso ir mais longe: trata-se de “ser misericordioso como o Pai” (Lc.6,36). A qualidade das relações humanas é fundamental quando se quer “fazer” uma obra de misericórdia. Não por acaso, no nosso Plano Diocesano insistimos na necessidade imperiosa de “tratar a todos misericordiosamente, a começar por aqueles que nos procuram” (PDP, 2015, p.31).
Nestes tempos difíceis, recordar a tradição das obras de misericórdia significa, em certo sentido, apreender a caridade como arte do encontro, como arte da relação, como arte de viver, mas significa sobretudo novo impulso de humanidade, para não permitir que o cinismo, a barbárie e a indiferença levem a melhor! Na verdade, “quantas situações de precaridade e sofrimento presentes no mundo atual (…) Não nos deixemos cair na indiferença que humilha, na habituação, que anestesia o espírito (…)

COM ALEGRIA
“A misericórdia não é, pois, uma realidade de sentido único. Envolve-nos a todos: como destinatários e atores” E, num caso, como noutro, ela é sempre fonte de alegria, ela é mesmo “a razão da alegria que o evangelho suscita em nós”.
Bem vistas as coisas, a misericórdia alegra e liberta quem a põe em prática, ainda antes de quem dela beneficia. Fazer o bem também é fazer bem a si próprio. Fazer o bem contribui para o bem-estar da pessoa. Este é um dos sentidos do refrão bíblico: «Faz isto e viverás» (cf. Lv 18,5; Dt 4,1; 5,29; 6,24; Lc 10,28; etc.). Em suma, na obediência ao mandamento divino, encontrarás vida e felicidade, encontrar-te-ás a ti próprio. «Amarás o teu próximo como a ti mesmo» (Lv 19,18; Mt 19,19), ou seja, amando o outro, amar-te-ás a ti próprio e descobrirás que o teu verdadeiro «ti mesmo» é aquele que ousas amar. Trata-se, portanto de “uma obrigação portadora de felicidade, uma vez que abre para
a bem-aventurança, já vivida no tempo”. São gestos simples e concretos, que enchem o coração de alegria e oferecem verdadeira consolação.
Acompanhem-nos, pois, nesta longa e bela caminhada,as palavras luminosas do Apóstolo Paulo, quando nos diz: «quem pratica a misericórdia, faça-o com alegria» (Rm.12,8). Jesus proclamou-o e nós podemos experimentá-lo: “Felizes os misericordiosos” (Mt.5,7).

Como concretizar então este objetivo de “valorizar a formação sobre as obras de misericórdia, traduzidas e concretizadas, para hoje, em resposta às exigências do nosso tempo e aos desafios das novas formas de pobreza” (PDP, 2015, p.31)? Sugerimos fazê-lo deste modo:

VALORIZAR E PRATICAR UMA OBRA DE MISERICÓRDIA,POR SEMANA.

AS OBRAS DE MISERICÓRDIA CORPORAIS

Mt.25; Tob.1,16-18; São Tomás de Aquino S.T.II-II, q.32,a.2,ad 1; GS 27; cf. CIC 2447-2448; EG 197; MV15

Pobreza física ou económica, individual ou estrutural: 

1. Dar de comer a quem tem fome– Mt.25,35: CV 27 [a relacionar com as questões da fome e da má nutrição ou desnutrição];

2. Dar de beber a quem tem sede– Mt.25,35: CV27; LS 30 [a relacionar com a tortura da sede e a falta de água potável];

3. Vestir os nusMt.25,36 [a relacionar com o cuidado dos sem-abrigo e das crianças da rua…];
4. Dar pousada aos peregrinos – Mt.25,35; Regra de S. Bento nº 53, 6 [a relacionar com as questões da Hospitalidade e acolhimento de estrangeiros e refugiados…];

Pobreza relacional e social:

5. Assistir aos enfermos– Mt.25,36 [a relacionar com as questões da visita e acompanhamento dos doentes, da humanização da saúde e da necessidade de “enfaixar as feridas com a misericórdia”];

6. Visitar os presos– Mt.25,36 [a relacionar com a humanização das prisões, o acompanhamento das famílias com reclusos, os problemas da reintegração dos ex-reclusos / dos presos políticos ou religiosos];

7. Enterrar os mortos– Tb.1,17; 12,12ss [a relacionar com as questões do tratamento e da celebração cristã da morte e do acompanhamento das pessoas feridas pelo luto e ainda com as questões ligadas à cremação).

quinta-feira, janeiro 28, 2016

Chamamento


Chamamento

O chamamento é sempre uma iniciativa de Deus, o qual vem ao encontro do homem e chama-o pelo nome. Ao homem é pedido que se coloque numa atitude de total disponibilidade para escutar a voz e os desafios de Deus.
A história da vocação de André e do outro discípulo (despertos por João Baptista para a presença do Messias) mostra, ainda, a importância do papel dos irmãos da nossa comunidade na nossa própria descoberta de Jesus. A comunidade ajuda-nos a tomar consciência desse Jesus que passa e aponta-nos o caminho do seguimento. Os desafios de Deus ecoam, tantas vezes, na nossa vida através dos irmãos que nos rodeiam, das suas indicações, da partilha que eles fazem connosco e que dispõe o nosso coração para reconhecer Jesus e para O seguir. É na escuta dos nossos irmãos que encontramos, tantas vezes, as propostas que o próprio Deus nos apresenta.
O encontro com Jesus nunca é um caminho fechado, pessoal e sem consequências comunitárias… Mas é um caminho que tem de me levar ao encontro dos irmãos e que deve tornar-se, em qualquer tempo e em qualquer circunstância, anúncio e testemunho. Quem experimenta a vida e a liberdade que Cristo oferece, não pode calar essa descoberta; mas deve sentir a necessidade de a partilhar com os outros, a fim de que também eles possam encontrar o verdadeiro sentido para a sua existência. “Encontrámos o Messias” deve ser o anúncio jubiloso de quem fez uma verdadeira experiência de vida nova e verdadeira e anseia por levar os irmãos a uma descoberta semelhante.

João Baptista nunca procurou apontar os holofotes para a sua própria pessoa e criar um grupo de adeptos ou seguidores que satisfizessem a sua vaidade ou a sua ânsia de protagonismo… A sua preocupação foi apenas preparar o coração dos seus concidadãos para acolher Jesus. Depois, retirou-se discretamente para a sombra, deixando que os projectos de Deus seguissem o seu curso. Ele ensina-nos a nunca nos tornarmos protagonistas ou a atrair sobre nós as atenções; ele ensina-nos a sermos testemunhas de Jesus, não de nós próprios.



segunda-feira, janeiro 25, 2016

Meu caminho, minha oração.



Num tempo em que a vida corre demasiado veloz, cheia de mil coisas e preocupações, é fácil prescindimos da escuta da Palavra de Deus, que o mesmo é dizer, do tempo de oração. Para que isto possa acontecer e se torne uma experiência que toca a vida é necessário criar e cuidar um ambiente que favoreça o silêncio, a intimidade, a escuta...

As notícias que invadem o nosso dia-a-dia estão cheias de pessimismo sensacionalista. Deixo que esta interrogação faça eco em mim: estou apto/a a descobrir os sinais da vida eterna que pulsa no coração da humanidade ou vivo na sombra de um sol sem esperança? O que posso concretamente fazer para que a vida em abundância chegue a quem duvida, dela carece ou a ignora? Envio uma mensagem ou um sms a alguém como partilha de algo belo e divino que descubro ou experimento.

O que significa hoje alimentar-se de Jesus? É seguir os seus passos, aprofundar a sua vida e segui-l'O no sim a Deus e no amor aos irmãos, entrar em profunda adesão de coração com Cristo Senhor, até ao ponto de experimentarmos o que S. Paulo nos comunica: “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gal 2,20). Quando alguém acolhe Jesus como o pão que desceu do céu, torna-se um Homem Novo.

O maná a que Jesus se refere pode representar hoje aquelas propostas de vida que, tantas vezes, nos atraem pelos aplausos recebidos no palco do mundo, pelo poder e fama que a moda ou a opinião pública dominantes nos oferecem, pela ilusão de uma felicidade fácil adquirida em cada fragmento de tempo…Mas o momento passa e o sentimento de vazio ganha espaço na nossa vida quando nos alimentamos de experiências que não geram vida plena. É preciso aprender a não colocar a nossa esperança e a nossa segurança nesse “pão” demasiado leve. Pode parecer difícil treinarmo-nos nesta experiência de fé, mas não nos esqueçamos que é nesse espaço de fé que o mistério do Amor se revela como vida autêntica.

ORAÇÃO
 Rezo, medito e contemplo esta passagem de S. Paulo aos Efésios:

«É por isso que eu dobro os joelhos diante do Pai, do qual recebe o nome toda a família, nos céus e na terra: que Ele vos conceda, de acordo com a riqueza da sua glória, que sejais cheios de força, pelo seu Espírito, para que se robusteça em vós o homem interior; que Cristo, pela fé, habite nos vossos corações; que estejais enraizados e alicerçados no amor, para terdes a capacidade de apreender, com todos os santos, qual a largura, o comprimento, a altura e a profundidade... a capacidade de conhecer o amor de Cristo, que ultrapassa todo o conhecimento, para que sejais repletos, até receberdes toda a plenitude de Deus. Àquele que pode fazer imensamente mais do que pedimos ou imaginamos, de acordo com o poder que eficazmente exerce em nós, 21a Ele a glória, na Igreja e em Cristo Jesus, em todas as gerações, pelos séculos dos séculos! Ámen.» (Ef 3,14-21)

Vídeo - Meu caminho, minha oração.

domingo, janeiro 17, 2016

Eucaristia: Memorial da Morte e Ressurreição de Jesus Cristo


No sacramento do seu Corpo e Sangue, Jesus deixou-nos o memorial do seu sacrifício para que o celebrássemos em memória d’Ele, até que Ele venha no fim dos tempos. Por isso, sempre que celebramos a Eucaristia, proclamamos a morte do Senhor e renovamos a Aliança com Deus, que, na sua morte, Cristo selou em nosso favor.

A instituição da Eucaristia, aconteceu durante a última ceia pascal em que Jesus  celebrou com seus discípulos, e os quatro relatos coincidem no essencial, em todos eles a consagração do pão precede a do cálice; embora devamos lembrar, que na realidade histórica, a celebração da Eucaristia ( Fração do Pão ) começou na Igreja primitiva antes da redação dos Evangelhos

De facto é o Amor que faz do Cristo pão para nós. Assim, o Pão na Eucaristia passa a ser o Sacramento do Amor que na Cruz Ele dirigiu até ao fim. Portanto, ao comer esse Amor que se tornou Corpo no Pão Eucarístico, percebemos que o próprio Jesus é o Pão que sacia a nossa fome,  trazendo a certeza de que só conseguimos suportar a travessia dos desertos se segurarmos as mãos desse Amor que se oferece na Eucaristia em  cada missa celebrada. 
Felizes são os convidados para este Banquete!

Quero estar sempre conTigo, Jesus;
porque Tu me amas e eu quero amar-Te.
Quero trazer-Te sempre no meu coração
para ter a Tua força
e conseguir ser-Te fiel em tudo.
Necessito especialmente da Tua força
para viver com delicadeza e fortaleza
a virtude da santa pureza
que tanto Te agrada.
Dá-me a fortaleza dos mártires,
para ser valente perante a tentação impura,
para vencer as minhas más inclinações.
Antes morrer do que pecar.
Se Tu estás comigo, ser-Te-ei fiel.

Vídeo - Eucaristia